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segunda-feira, 19 de abril de 2010


Em frente ao mar,
com sol sem acesso à minha pele.

Só com o vento a fatigá-la,
e o moletom sobre a camisa puída,
o chinelo com areia entre meus dedos,
um café nas mãos,
sob aquele céu nublado.

E mais ninguém,
e mais nada,
além disso.

Além de tudo,
que me basta.

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